Duas ideias vêm à mente quando tentamos distinguir, o ato da leitura do gesto da escrita: a ideia de movimento e a ideia de permanência.
A leitura está impregnada pelo desafio de decifrar, descobrir, confrontar, desvelar o outro que escreve; compreender o universo que nos cerca; detectar o passado, o presente e o futuro; instigar nossa imaginação.
Escrever pressupõe uma decisão de registrar, revelar o pensamento, arriscar seu ponto de vista, seu sentimento, sua emoção, seu encantamento, seus dissabores, de modo que possa se tornar visível. Assim, se criam condições para que a palavra ganhe permanência. E, no fim, tudo faz parte de um grande movimento com momentos de impulsão e momentos de reflexão que vão se modificando, ampliando sua sensibilidade, sendo uma convocação a escrever, escrever-se, de se dizer para o outro. É com maestria que a Professora Pedagoga Eliana Schiavon realiza esta prática com os escritores da Turma da Vida.