Finalizando a Semana Farroupilha da Escola Vida, recebemos a visita dos representantes da Invernada do DTG Juventude, com danças gaúchas e o cavalo de ferro “Jon”. A invernada dançou as músicas “Chico Sapateado” e “Xote Carreirinha”, que empolgaram a Turma da Vida com coreografias premiadas por serem lindas e bem ensaiadas.
Após a apresentação da Invernada os alunos apresentaram-se com músicas tradicionalistas e danças adaptadas para cada turma. O Nível Baby apresentou com o Pessoal de Casa a música “Pezinho”, mostraram também, o vídeo dos ensaios feitos na sala de aula. Em seguida, a turma do Nível 2 dançou “Maçanico”.
O Ensino Fundamental apresentou coreografias com as músicas: “Canto Alegretense”, “Potro sem dono”, “Origens”, “Querência Amada” e “Patrão velho”, que foram ensaiadas na aula de Teatro, com a professora Luiza Garcez.
No dia seguinte, seguindo com o cultivo das tradições gaúchas, findamos a Semana com o 2º Ano apresentando a história da Revolução Farroupilha. Eles nos ensinaram que houveram outras revoltas durante o Período Regencial e sobre o trajeto que os farrapos fizeram, destacando as capitais farroupilhas.
Continuamos com as danças do Nível 1, 3 e 4 que respectivamente dançaram “Caranguejo”, “Balaio” e “Xote Carreirinha”. Neste dia, os alunos Antônio Silva e Mateus Godoy fizeram um desafio de Chula, que foi incrivelmente animada.
Depois o papai Ciro Poitevin tocou no violão a música “Balseiros do Rio Uruguai” e acompanhou a declamação da poesia campeira “Rio Grande do Sul”, de autoria de sua filha, Manuela Poitevin. O pai do aluno Lorenzo Lima, Edgar Lima, tocou e cantou o “Canto Alegretense” e “Mercedita”, bem entusiasmado.
Encerramos as festividades com um café campeiro e um grande baile.
Esta semana de festejos na Escola foi muito legal, porque trouxe muitas curiosidades e aprendemos de uma forma divertida e espontânea sobre nossa cultura, tradição e história.
Autores: Escritores do 3º, 4º e 5º Ano
Lembranças de Guerra
Por este pampa tão belo
vejo um grande amarelo
é o sol se pondo,
exatamente no ponto,
acendendo uma vela.
Volto à casa e me olho no espelho,
vejo cicatrizes de guerra.
Lembro-me de meus amigos e eu lutando,
pois estávamos na guerra,
nos sacrificando pelos amados que estavam se afastando.
Com saudades ficávamos
longe de nossas amadas.
Pelo Rio Grande do Sul havia me arriscado,
e agora estou velho,
mas sei que fui abençoado.
Matheus Gediel Ferreira
5º Ano