A Escola Vida iniciou suas comemorações referentes à Semana Farroupilha, recebendo a visita da mamãe e Prenda do Estado, Caroline Figueiredo que veio explicar sobre a História da Guerra dos Farrapos, a cultura e como surgiu o Movimento Tradicionalista.
A convidada começou falando sobre a origem desta Semana, que é comemorada para homenagear os gaúchos que lutaram para defender os direitos do nosso Estado, na Revolução Farroupilha. Esta Guerra teve início no dia 20 de setembro de 1835 – que foi decretado o Dia do Gaúcho -, terminando em 1845.
Durante a década de 40, vendo que a cultura gaúcha estava sendo desvalorizada, Caroline nos contou que Paixão Côrtes enxergou a bandeira do Rio Grande do Sul sendo usada como cortina em um bar. Ele ficou muito bravo, arrumando uma briga com o dono do bar, por isso acabou sendo preso. Como saía pilchado nas ruas da capital, as pessoas criticavam o jeito de sua vestimenta e seu modo de viver, devido à moda estrangeira estar predominando naquela época.
Então, no Colégio Júlio de Castilhos, Paixão Côrtes fundou o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG), junto com alguns colegas. Ele revolucionou, valorizando a cultura e o povo gaúcho. Ele pegou um pouco do fogo da Chama da Pátria, usando um cabo de vassoura com um pano enrolado na ponta, colocando o fogo em um lampião, originando um símbolo dos festejos: a chama crioula. E foi assim que as pessoas começaram a valorizar as coisas do nosso estado.
Para comemorar a nossa cultura, os gaúchos fazem anualmente no dia 20 de setembro um desfile a cavalo.
Então, para prosseguir os estudos, convidamos a mamãe e veterinária, Christina Freitas, que veio nos falar sobre a doença Mormo, que afeta principalmente equinos, muares e asininos, através da bactéria “Burkhoderia Mallei”. Aprendemos que esta bactéria afeta cavalos que estão cansados, não comem direito e ficam debilitados, com poucos anticorpos. Mas não quer dizer que os cavalos sadios não são afetados, pois eles podem compartilhar o coxo. A bactéria atinge o sistema respiratório do animal e a doença é contagiosa, podendo ser transmitida para as pessoas e levar à morte.
Para evitar que isso aconteça com os animais e pessoas, é preciso se prevenir, cuidar do cavalo, fazer os exames, alimentar e vacinar corretamente, separando o animal doente dos sadios, para evitar a contaminação.
Com a participação dos papais Filipi Coelho e Leandro Gindri de Lima, com o convidado Gustavo Vilaverde, fizemos uma tertúlia. Tivemos apresentações de flauta, violão e canto, com as turmas do Nível 3 e 4, 3º, 4º e 5º Ano, que tocaram e cantaram as músicas Canto Alegretense e Querência Amada. Tivemos participação dos convidados com a aluna Isadora Tolfo, cantando a música Tertúlia. O aluno Mateus Godoy também se apresentou tocando gaita.
A Turma da Vida foi visitar a Chama Crioula no galpão da Praça Getúlio Vargas. Vimos objetos antigos, que fizeram parte da história gaúcha e as primeiras prendas, que estavam guardando a chama e declamaram poesias.
A mamãe Caroline Pugliero veio abrilhantar mais nossa Semana Farroupilha, declamando uma poesia campeira, como alunos do Ensino Fundamental.
Esta semana foi cheia de energia! Recebemos muitos convidados para aprimorar nossos conhecimentos.
Autores: Escritores do 3º, 4º e 5º Ano